Em Maringá e região várias entidades fazem um trabalho diferenciado na ajuda às famílias que precisam. Uma dessas entidades é a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), que dentre vários trabalhos ajuda as famílias a encontrar uma oportunidade de trabalho.
Segundo o vice-presidente do Conselho Central de Maringá da SSVP, Luis Henrique Murassaki, os voluntários fazem um acompanhamento das famílias em 70 pontos de Maringá e região.
“Nós praticamos um encontro com os assistidos. É um movimento completo. Ajudamos um grande número de pessoas seja com uma cesta básica, um gás, um currículo de emprego, às vezes uma consulta médica, um dentista, a gente dá um suporte além de espiritual porque temos o papel evangelizador, um suporte técnico também. A gente leva até para entrevistas de emprego para ajudar as pessoas a caminhar com suas próprias pernas também. Fazemos um plano de ajuda por meio das nossas visitas semanais”, explicou.
Murassaki disse que diariamente ouvem histórias de pessoas que não imaginavam que um dia precisariam de uma cesta básica. Com a crise, segundo ele, muitos voluntários que ajudavam com doações também não conseguem mais ajudar porque estão com problemas financeiros.
“Infelizmente a pandemia com todo esse reflexo econômico que ela causou nosso trabalho mais do que nunca está sendo providenciar o primordial. Muita gente que nós levamos uma cesta básica chegam a comentar que há um ano jamais imaginaria que precisaria de uma cesta básica. Não são somente aquelas pessoas que viviam em situação de vulnerabilidade. Muitas pessoas tiveram necessidades agora. Essa austeridade econômica também fez com que muitas pessoas que doavam não consigam mais ajudar a gente com doações. Atendemos muitos estrangeiros e refugiados também”, explicou.